terça-feira, 15 de março de 2011

Escolas de Lages possuem boa estrutura


Foto: Antonio Nilson
 Hoje é comemorado o dia da escola, uma fonte de conhecimento e informação para os 31 mil alunos da rede municipal e estadual de Lages. Em torno de 20 mil alunos, estão matriculados no ensino médio e fundamental em 26 escolas estaduais da cidade. Já a rede municipal, registra 8.800 alunos que estudam em 32 escolas de ensino fundamental na zona urbana e em 40 escolas na zona rural.

A Gerência Regional de Educação (Gered), abrange 12 municípios e 46 escolas. Segundo a representante da gerente de Educação, Janeth Telles Simas, 43 foram reformadas nos últimos anos e dentre essas algumas foram ampliadas.

“Quase todas as escolas tiveram suas estruturas melhoradas, um exemplo é o Vidal Ramos Júnior que está lindo. Faltou reformar somente o Cora Batalha, Maria Quitéria e Escola de Lages (antigo Industrial)”, afirma. Janeth ressalta que a partir do dia 30 de abril será aberto o processo de licitação, para as reformas destas três escolas e de possíveis melhorias em outras.

Um exemplo de escola que estava com problemas de estrutura e que obteve várias melhorias, é a Escola Estadual Flordoardo Cabral.

A assessora de direção, Teresinha Ataíde, comenta que haviam muitas goteiras nos corredores e em algumas salas, na área coberta onde os alunos praticam educação física, além de infiltrações na cozinha. “Foi tudo reformado no ano passado. Não temos mais goteiras, a cozinha foi reestruturada, ampliamos a biblioteca e até temos uma sala com ar condicionado”, enfatiza.

Ela diz que os únicos problemas que a estrutura da escola enfrenta atualmente vêm de ações de vândalos, que principalmente no final de semana e à noite, quebram os vidros e telhas da instituição.

“A maioria dos nossos alunos cuidam da escola, mas nossa cozinha já tem algumas goteiras porque os vândalos jogam pedras no telhado e quebram os vidros das salas de aula. Temos que arrumar frequêntemente”, comenta. Teresinha acredita que se fossem instaladas câmeras de segurança do lado de fora da escola, o vandalismo diminuiria.

Em relação a estrutura pedagógica das escolas estaduais, a gerente regional de Educação, Maria de Fátima Ogliari, explica que há falta de professores somente em casos isolados. “Quando um professor fica doente, leva alguns dias para repor outro no lugar, porque envolve várias questões burocráticas. Mas fora esses casos esporádicos, não temos nenhum problema com falta de profissionais”, destaca.

O secretário de desenvolvimento regional, Jurandi Agostini, lembra que em 2010 R$ 6,7 milhões foram liberados para reformas em escolas estaduais. Entretanto, devido a questões burocráticas somente R$ 1,8 milhão foi pago. “A expectativa é de que o valor restante seja investido nesse ano”, completa.
 


Governo quer saber onde estão as deficiências das escolas

O conselheiro Salomão Ribas Júnior, relator das contas de 2010 do Governo do Estado, quer saber a extensão do problema de infraestrutura e de falta de professores nas escolas estaduais.

O assunto vai merecer atenção especial na análise das contas do último ano da gestão anterior, pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina. Foram encaminhados expedientes às 36 secretarias Regionais do Estado, solicitando informações detalhadas sobre as escolas, para saber quanto vai custar aos cofres públicos a resolução das deficiências.


Nove escolas municipais estão em obras

A estrutura boa das escolas não fica somente na rede estadual. Nove escolas municipais estão em reforma e/ou ampliação e três obras já foram concluídas. Entre as melhorias de infraestrutura, se destaca a do Centro de Educação Infantil Valéria Guimarães Góss, do bairro Guarujá.

Foram investidos mais de R$ 1 milhão pelo governo federal e mais de R$ 400 mil pela prefeitura municipal. Um investimento que vai beneficiar em torno de 240 crianças.

 A secretária municipal de Educação, Sirlei Rodrigues ressalta a importância das obras, mas destaca que é necessário não pensar somente na infraestrutura das escolas. “Escola é gente, por isso tivemos a valorização dos professores através da implementação do piso e do plano de carreira”, diz.

A secretária comenta que para melhorar o andamento dos pedidos de melhorias nas estruturas das escolas, foi constituído um comitê gestor. “É uma comissão formada por diretores de escolas e centros de educação infantil que vão até as instituições, avaliar os pedidos e verificar a situação da estrutura dos locais pessoalmente”, explica.

fonte: clmais

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