segunda-feira, 2 de abril de 2012

SINTE terá reunião com governo do Estado nesta segunda-feira

Florianópolis, 02/04/2012, Assessoria de Imprensa SINTE

Está longe de acabar as negociações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina – SINTE com o governo do Estado, com relação ao reajuste do piso nacional sobre todos os níveis do plano de carreira do magistério. A categoria exige que seja cumprida e Lei que garante o pagamento do reajuste de 22,22%, a partir de janeiro de 2012, percentual este, calculado em cima do custo anual de um aluno.

O Estado propôs ainda parcelar em três vezes o reajuste, sendo a primeira parcela em 2012, no percentual de 8% e as demais em 2013 e 2014, mas sem mês ou dia previsto. Em resposta o SINTE declarou que a proposta apresentada pelo governo não respeita a lei do piso e não contempla todos os trabalhadores em educação, não valorizando a qualificação e capacitação dos profissionais, mantendo assim a política de compactação da tabela salarial.

De acordo com Anna Julia Rodrigues Secretária Geral da entidade, o SINTE deu prazo para uma contraproposta do Governo. A reposta foi enviada através de ofício do Coordenador Executivo de Negociações e Relações Funcionais Décio de Vargas. No documento o representante do governo agendou reunião para esta segunda-feira (02), às 17 horas, no prédio central da Secretaria de Estado de Educação, quando o sindicato espera obter uma nova proposta.

Alvete Bedin diz ainda que, se as negociações não forem bem sucedidas, na próxima assembléia geral marcada para o dia 17 de abril, a categoria entrará em greve por tempo indeterminado. A exemplo do ano passado, que obteve 90% de adesão, o sindicato espera ter a maioria dos profissionais daeducação estadual apoiando a causa.
  
Anna Júlia declara que a reivindicação da classe é em cima de uma promessa assumida pelo Governoem campanha, quando afirmou o pagamento do reajuste ainda para janeiro. "A sociedade precisa saber que estamos pedindo o que é de direito dos professores, e que o Governo recebe 25% de recursos do FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, verbas que não estão sendo repassadas para a educação de Santa Catarina".

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