quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Carentes, fãs de “Harry Potter” anseiam pelo site “Pottermore”

Na terça-feira (02), Letícia Borges, de 19 anos, acordou às 5h da manhã. O objetivo? Ser parte do primeiro milhão de pessoas que terá acesso a uma versão de testes de “Pottermore”, site criado pela escritora J. K. Rowling que promete manter acesa chama da milionária saga “Harry Potter”. “Para a gente que é fã, acabar uma saga é muito triste. O site é uma luz no fim do túnel”, conta Letícia antes de completar: “todas as férias a gente falava ‘no ano que vem tem mais um filme, não precisa se desesperar’. O problema é que agora não tem mais!”.
Desde o último domingo (31), foi lançado na página, ainda inacabada, um jogo: a cada dia, até sábado (07), será lançado um novo desafio, referente a um dos livros da série e os primeiros a responderem corretamente terão acesso ao conteúdo do site por, aproximadamente, um mês antes do lançamento oficial.
“É uma sensação de euforia o tempo todo”, explica Letícia, que conseguiu se cadastrar e anseia pela hora de ver seu nome no livro dos mágicos: “espero, de verdade, que tenha o chapéu seletor para eu poder fazer parte da Grifinória”
A estudante de arquitetura Marina Leuzzi, de 19 anos, conseguiu se cadastrar, por acaso, no segundo dia do jogo. “Acordei cedo, fui dar uma olhadinha no site e vi que ainda não tinha saído a pergunta, então eu atualizei a página e apareceu bem na hora! Foi muita sorte!” conta. O desafio em questão era: “qual o número do capítulo em que a professora McGonagall cancela o jogo de quadribol entre Grifinória e Lufa-Lufa? Multiplique este número por 42”.
Luã, que tem 14 anos, começou a participar do site no mesmo dia que Marina e, segundo ele, não foi fácil. “Como o horário não foi anunciado, eu fiquei desde as 2h da manhã entrando no site e atualizando”. Depois de três horas, com a missão cumprida, foi só alegria. “A sensação foi muito boa”.
Mas por que este fascínio pela série? “’Harry Potter’ tem muitas coisas para ensinar, além de ser muito bem escrito. As batalhas são apenas exemplos de como a amizade pode sobreviver mesmo nas piores horas”, explica.

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