quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Morreu Steve Jobs, o génio visionário da Apple


“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”, afirmou Steve Jobs, em 2005, frente a uma plateia de estudantes da Universidade de Stanford, nos EUA. “Lembrar-me de que todos estaremos mortos em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida”. O icónico fundador da Apple morreu no dia 5 de Outubro, com 56 anos, depois de anos com vários problemas de saúde relacionados com um tipo raro de cancro do pâncreas.

A morte foi anunciada nesta noite de quarta pela Apple. 

"A Apple perdeu um génio visionário e criativo e o mundo perdeu um ser humano fantástico", lê-se no site da empresa. "O Steve deixa uma empresa que só ele poderia ter construído e o seu espírito será sempre o alicerce da Apple".

Há muito que Steve Jobs se debatia com sérios problemas de saúde, que começaram com um cancro pancreático, em 2004. “O meu médico disse-me para ir para casa e tratar dos meus assuntos”, recordou Jobs, no discurso em Stanford. “É o código dos médicos para dizer que vamos morrer”.

Depois de lhe terem dado um prognóstico de três a seis meses de vida, os médicos acabaram por descobrir que a doença era de um tipo raro, que podia ser curado. Mas, desde então, as aparições públicas mostravam-no cada vez mais magro e fraco, motivando especulações – e receios entre os investidores – sobre o seu estado de saúde. Em 2008, a agência Bloomberg enganou-se e chegou a publicar um obituário.

Jobs fundou a Apple aos 21 anos e ajudou a criar a indústria dos computadores pessoais. Foi despedido da empresa e chefiou o estúdio que criou Toy Story, o primeiro filme de animação moderno. Foi CEO da Apple até Agosto, cargo que tinha desde 1997, ano em que regressou à empresa e a salvou de uma situação difícil, lançando-a numa série de sucessos consecutivos. Pelo caminho, mudou o mundo da música e dos telemóveis.

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