quinta-feira, 9 de junho de 2011

Greve dos professores continua após rejeição da proposta do governo

Florianópolis, 9/06/2011, Site oficial do Sinte

 Os professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina votaram, em decisão unânime, contra a proposta do governo do Estado, apresentada na última segunda-feira. Eles se reuniram em assembléia nesta quinta-feira em Florianópolis e apóiam a proposta do Sindicato dos Profissionais em Educação (Sinte).
  
Na tarde desta quinta, cerca de 14 mil professores seguiram em passeata até a Secretaria de Estado da Educação em Florianópolis para entregar a proposta do Sindicato e tentar uma nova reunião nesta sexta-feira.
  
O governo apresentou no dia 6 de junho uma nova proposta de tabela salarial cujo impacto financeiro é de R$ 22 milhões mensais, limite da disponibilidade financeira atual. Esta tabela gera ganhos salariais que variam de 7 % a 44%.
  
Ao mesmo tempo reiterou a proposição de criação de um grupo de trabalho para realizar as correções desta tabela com novos ganhos aos professores de acordo com novas disponibilidades financeiras em estudo.
  
Para compensar a incapacidade momentânea de efetivar ganhos financeiros maiores à categoria, o Governo decidiu atender inúmeras cláusulas não financeira das reivindicações do SINTE/SC.
  
Com esta proposta o Governo chegou a seu limite de concessões, considerando que as negociações não podem se arrastar indefinidamente, o governo solicitou ao Sinte que apresentasse uma das seguintes alternativas nas próximas 24horas:
  
- Uma tabela salarial, com os adicionais que entender necessários, atendendo apenas dois requisitos: aplicação do valor de R$ 1.187,00 como vencimento inicial e impacto financeiro máximo de R$ 22 milhões/mês;
  
- O encerramento da paralisação, escolhendo qual tabela salarial (MP, 03/03 ou 06/06) pretende que seja aplicada provisoriamente para a folha salarial, com posterior correção pelo grupo e trabalho, mantendo as conquistas não financeiras ofertadas pelo governo até o momento.

 Caso nenhuma das alternativas anteriores fosse aceita, não restaria ao governo outra alternativa do que declarar impasse de negociação, retirando todas as propostas financeiras apresentadas e mantendo a MP na ALESC para que surta seus efeitos já na folha de pagamento de junho (a ser rodada na próxima semana) com retroatividade para maio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário