Lages, 14/06/2011, Correio Lageano
A greve dos professores que trabalham na rede estadual de ensino chega ao 27° dia nesta terça-feira (14). Nesta terça, acontece mais uma reunião entre representantes da categoria e Governo do Estado. Às 12 horas a bancada do governo se reúne na Casa da Agronômica e às 14 horas a reunião geral acontece no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis.
Na última quinta-feira (9), os professores realizaram uma assembleia estadual para expor os rumos do movimento de greve. Os trabalhadores rejeitaram por unanimidade a proposta apresentada pelo Governo do Estado, que atenderia 90% das reivindicações.
As negociações foram dadas como encerradas pelo governo do Estado na sexta-feira (10). A reunião marcada para ontem foi transferida para hoje por conta da viagem do governador Raimundo Colombo para a posse da ministra Ideli Salvatti, na Secretaria Especial de Relações Institucionais, em Brasília.
“Aguardamos uma contraproposta por parte do governo. Solicitamos que haja um canal de negociações novamente”, explica a secretária geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), Anna Júlia Rodrigues.
Ela afirma que não serão aceitas as perdas de direitos. “Não queremos a valorização somente do início de carreira, excluindo quem já tem mestrado e mais tempo de profissão”, completa Rodrigues.
Os professores propõem a implantação do piso da carreira de forma parcelada (de abril a dezembro de 2011) com percentuais que variam de 4,9% em abril até 8,48% em dezembro).
Os professores propõem a implantação do piso da carreira de forma parcelada (de abril a dezembro de 2011) com percentuais que variam de 4,9% em abril até 8,48% em dezembro).
Também a manutenção da tabela salarial (2.75% nas referências e 8,48% nos níveis, em dezembro de 2011). Os valores nas tabelas são apenas de vencimento, sem qualquer gratificação, e os valores do prêmio educar, prêmio jubilar e prêmio assiduidade estão incorporados nos valores da tabela salarial.
De acordo com o Governo do Estado, a proposta dos professores supera o valor compatível ao orçamento do Estado, que é de R$ 22 milhões.
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