Paralisação dos professores continua por tempo indeterminado
Não adiantou. Mesmo depois de duas horas em reunião de portas fechadas com o secretário estadual de Educação, Marco Tebaldi, na manhã dessa segunda-feira (23) representantes do Sinte/SC (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) rejeitaram a proposta salarial do governo e a greve continua por tempo indeterminado.
A proposta apresentada pelo governo do Estado se trata de uma medida provisória, que tem o consentimento do governador Raimundo Colombo, e prevê o pagamento do piso nacional de R$1.187, mas não para todos, somente para 53% da classe, ou seja, 35 mil professores. “Para atender aqueles que ficaram fora precisamos de mais tempo para negociar e encontrar fontes de recursos, hoje, o que podemos fazer é isso”, diz o secretário.
Diante da posição do governo, a coordenadora estadual do Sinte, Alvete Bedin, classificou a proposta apresentada como o maior desrespeito que a educação já recebeu e que a greve deverá ser reforçada. “Ela continua mais forte do que antes. É um absurdo que professores com magistério ganhem o mesmo do que professores com pós-graduação”, avalia.
Com o impasse, enquanto o governo encaminha a medida provisória para aprovação na Assembleia Legislativa, o comando de luta do Sinte dá continuidade às reuniões com a classe. “Agora vamos para a assembleia tentar barrar esta aprovação”, diz.
Os professores convocaram uma coletiva para esta tarde.
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