terça-feira, 3 de maio de 2011

Escolas estaduais de Lages necessitam de reformas de infraestrutura

Alagamentos, problemas na pintura, trincos arrombados e até um muro cedendo foram encontrados pela reportagem do Correio Lageano em visita a quatro dos principais colégios estaduais em Lages.
 
Pintura nova, iluminação boa, aparentemente tudo certo com a estrutura do colégio Nossa Senhora do Rosário, no bairro Coral. Porém, nos fundos da escola há salas e banheiros interditados, além de goteiras e problemas elétricos.

O caso mais grave fica no lado esquerdo de quem entra. O muro está apoiado diretamente no prédio da escola, ameaçando cair. A administração do Rosário interditou duas salas por precaução. “Caso o muro ceda, os alunos não estarão aqui”, diz uma professora que preferiu não se identificar.

Segundo a diretora do Rosário, Estelamar Aparecida Gonçalves Debetio, um engenheiro fez uma vistoria há mais de um ano e disse que o muro não irá cair. Mesmo assim, as medidas de precaução continuaram.

Outro problema relativo à infraestrutura é em relação à fiação elétrica. Foram comprados e instalados aparelhos de ar condicionado que não podem ser usados.

A diretoria da escola informa que o problema é na fiação, que não é compatível: “a potência desses aparelhos é muito alta e a instalação elétrica precisa ser adaptada para eles”, diz a diretora.

O coordenador do núcleo de eletroeletrônica do Senai, Jones Luzzi, explica que, nesse caso, “o fio pode aquecer, derretendo a proteção e podendo pegar fogo na fiação”.

Os professores, que batem ponto em um relógio analógico, contam que já houve um aparelho eletrônico antes. O retorno ao antigo relógio-ponto se deu após um problema na fiação elétrica, que queimou o novo aparelho.

Do lado das salas que foram interditadas por causa do muro, há banheiros que não são usados. A escola não soube informar o motivo do não funcionamento.

No teto do segundo andar, em frente à sala dos professores, as goteiras são o problema. Os funcionários contam que em dias de chuva forte a água escorre junto às lâmpadas, causando incômodos aos alunos e docentes.

A diretoria da escola já fez um relatório com os problemas que foi enviado à Gerência Regional de Educação (Gered) de Lages, que, por sua vez, enviou à Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR).

A assessoria de comunicação da SDR explicou que o relatório já chegou à secretaria há cerca de sete dias e já está na lista de prioridades. Apesar disso, a assessoria não soube precisar quando os problemas serão sanados.

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