Professores de ao menos seis escolas da rede pública estadual nesta quinta-feira (19) foram para a praça, em frente da igreja Nossa Senhora dos Rosário, em protesto pelo não pagamento do piso salarial pelo governo do Estado.
Eles reivindicam o piso nacional de R$ 1.187,00 estipulado pelo Ministério da Educação e até agora não pago pelo governo. Com faixas amarradas nas grades em frente à igreja, os manifestantes chamaram a atenção de quem passava na avenida Luiz de Camões cantando o refrão “Professor na rua, Colombo a culpa é sua”.
O protesto reuniu professores das Escolas Rubens de Arruda Ramos, Nossa Senhora do Rosário, Zulmira Auta da Silva, Cora Batalha da Silveira e Maria Quitéria. Eles objetivam também sensibilizar outros professores que não aderiram ao movimento.
O professor Reno Vicente e membro do sindicato, disse que foram para rua para dar mais visibilidade ao movimento. “Na escola do Rosário temos 90% de paralisação. Inclusive a parte da secretaria paralisou. Creio que o movimento ganhará corpo a cada dia em que as negociações não avançam”, disse Reno Vicente.
Segundo ele, no Colégio Industrial a adesão é de 100% e observou que Raimundo Colombo poderá passar pela história, pela ação ou pela omissão. “Esta pode ser a última greve, basta o governo implantar o piso nacional e todos os benefícios serão corrigidos todo ano. E não vai mais necessitar o professor se mobilizar”, reiterou Reno Vicente.
De braços cruzados, fazendo tricô, tomando chimarrão, lendo jornal ou simplesmente jogando conversa fora, os professores dizem que não voltarão à sala de aula sem que seja implantado o piso nacional da categoria.
O que dizem eles é que a greve decide não apenas a vida funcional, mas a aposentadoria dosprofessores. A manifestação continua nesta sexta-feira.
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